sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ciranda da Leitura: Pequenos Leitores

O Téo tá participando da Ciranda da Leitura - Pequenos Leitores da Rede Mulher & Mãe (saiba mais aqui) e há algumas semanas (no dia 13/05) recebemos o livro "Cores" da Alice, diretamente de São Paulo!




Ao abrir o livro, parece mentira, ele já achou uma das suas paixões: uma bola de basquete! E ao lado, melancia. Sucesso garantido! O livro é da coleção Bebê Mais, e é muito fofo!

O Téo gosta de ler. Quando digo isso algumas pessoas dão risada, "E ele tem idade pra tá lendo!". E eu ouso dizer que sim! Lá em casa não conseguimos ainda instituir uma rotina de leitura, do tipo ler todos os dias antes de dormir e tal. Mas as vezes que sentamos pra ler um livro para o Téo já foram suficientes pra despertar nele interesse pelas histórias e carinho pelos livros (o que é claro não impediu que ele rasgasse uns, afinal ele é só um bebê). Acredito que folhear e olhar as figuras é uma forma de leitura, desperta a imaginação e também esse contato é um importante passo para tornar a leitura um hábito e um divertimento no futuro. Tanto que ele já lê as historinhas sozinho, apontando as partes que mais gosta e fazendo os "sons" dos bichinhos e outros que usamos pra contar a história (o campeão é o o Lobisomen auuuuuuuu).

A primeira paixão dele foi a coleção de gibis da Turma da Mônica que ganhou da Vó Marta


Ou melhor, os gibis da "Mônica e sú pandilla" e "Monica's gang". Explico: a doida da minha mãe assinou por alguns meses, um pouco antes do Téo nascer os gibis da Mônica em espanhol e inglês para o netinho. Objetivo: que ele aprendesse outras línguas desde de cedo!! kkkk Minha mãe é uma figura!

Piadinhas a parte, tanto faz a língua escrita no livro. Para uma criança na idade do Téo o apelo é muito mais visual, e nisso um gibi é imbatível! Tanto que eles são os principais companheiros de viagem do Téo, temos vários no carro e ele sempre que senta na cadeirinha fica apontando pro chão ou pro banco pedindo a Mônica.


A "estratégia", se é que se pode chamar assim, aqui em casa é tornar o livro algo habitual, corriqueiro, um brinquedo mesmo. Acredito que essa seja uma das melhores formas de ensinar a criança que ler é divertido!

A participação na Ciranda da Leitura é uma oportunidade de ler mais livros numa fase em que a grana anda meio curta aqui em casa e também de trocar cartas, coisa que só agrada a mamãe saudosista aqui, mas está sendo ÓTIMO!!! ;-)

Já estou ansiosa pra saber qual o próximo título!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pais e mães blogueiros: votem!!!

Amigos e seguidores desse amado blog!!

O Bloguinho do Téo está concorrendo numa promoção de Pais e Mães blogueiros!!


Na categoria "Blogs de casais" o Bloguinho é o último desta lista, aí é só clicar para selecionar e depois descer até o final da página e clicar em ENVIAR.

Pronto!!!

Rápido e fácil!!!

Ajudem aê!!

Grande bj!!

P.S: o prêmio não é nada de extraordinário, alguns meses de assinatura da revista, ficamos felizes mesmo é de estarmos nessa lista!!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia das mães: ADÓÓÓÓROOOOO

Meu dia das mães foi intenso de emoções. Nada de pirotecnia, não ganhei um carro com laço vermelho nem anel de diamantes: eu simplesmente passei um final de semana me "lembrando" das últimas conquistas do Téo. E nossa foram muitas!

Ele agora anda loucamente, passou da fase "caiu-sai-engatinhando". Agora quando desequilibra procura algo próximo se apóia e levanta, e inclusive anda experimentando se erguer apenas com os joelhos. Um luxo!

Ele sabe direitinho onde são os locais da casa: "Vamos mamar no sofá?" Lá vai ele todo serelepe. "Pega lá a bolinha no teu quarto" sem pestanejar ele entra no quarto e procura, se não acha volta na sala e faz uma cara de "mamãe não tá lá não".

Ele distribui beijos e cheirinhos pra todo mundo.

Ele reconhece jogo de basquete na TV e quando pega uma bola sai logo tentando quicar. Um orgulho!

Ele sabe quando tô tentando "me livrar dele" com algum truque do tipo "olha lá filho, teu rádio!". Ele olha pro rádio e depois me olha com a maior cara de "não colou".

Ele só anda de carro "lendo" o gibi da Mônica.

Ele acorda cedo e de bom humor.

Ele reconhece o escudo do Grêmio a distância, e entoa "bí-bio, bí-bio" que já descobrimos que trata-se de "Grêmio-Grêmio". E se o escudo estiver próximo lá vai ele dar um beijinho. Outro orgulho!

Mas pra fechar meus "devaneios de mamãe feliz" meu dia das mães teve mais dois luxos máximos: festinha na escolinha e café na cama!

Na Escolinha eu e o Téo pintamos juntos um quadrinho! Devo dizer que ele achou muito mais legal ficar brincando de jogar os tubos de tintas no pote do que pintar, mas nos divertimos a valer! Foi a minha estreia em festas escolares, então adorei!

Pintando o sete literalmente!

No domingo dormi até tarde abraçada no Téo e quando acordamos o Papai-maridão-maravilhoso tinha nos preparado um café da manhã com direito a presentinho!


Esse é o Téo me entregando a sacolinha!

Ganhei um óculos escuros muito chique, mas as fotos do café da manhã são impublicáveis, o escabelamento e amassamento da mamãe aqui tava nível 5!!! kkkk

Diga-me: preciso de mais alguma coisa pra ser uma mãe realizada??? Olha isso:

Pode deixar que eu respondo: NÃO, OBRIGADA! ;-)

domingo, 1 de maio de 2011

Estabelecendo limites: já???

O Teodoro completa amanhã 1 ano e 2 meses, e pra algumas pessoas é muito cedo pra estabelecer alguns limites (minha mãe é uma delas ;-), sempre que repreendo o Téo tem alguém pra dizer "Coitadinho, ele não entende". Primeiro devo dizer que sim, ele entende perfeitamente. Sabe exatamente quando tá fazendo arte, tanto que já tá naquele fase "tá em silêncio, tá aprontando".

No final de semana anterior à Páscoa vivi a cena mais clássica: disse pra ele não mexer numa caneca que estava sobre a mesinha de centro, ele parou, tirou a mão e me olhou. Disfarçadamente ele olhou para o lado oposto e foi levando a mão até a caneca. Eu firme repeti "Não mexe na caneca da mamãe". Aí começou a novela, ele fez mais umas 15 vezes, sem exagero. Em todas as vezes eu repetia que não era pra ele mexer, em suas diferentes variações: "Não mexe na caneca da mamãe" "A mamãe já disse que não é pra mexer" "Téo! Não mexe na caneca!". Lá pela 15ª vez segurei a mão dele e pedi pra ele olhar pra mim, não gosto de falar com ele sem olhá-lo nos olhos, acho que assim ele entende melhor e pode aprender também as expressões. Não adiantou. Dei um tapa na mão dele, aí sim ele me olhou e pude repetir pela 16º vez "Não mexe na caneca". Aí o berreiro foi grande....

Alguns devem estar pensando: "Porque ela simplesmente não tirou a caneca dali?"
Eu respondo: penso que são essas oportunidades de estabelecer os limites, são nesses momentos que podemos deixar claro para a criança que existem coisas e lugares que não se pode mexer. Aqui em casa cobrimos as tomadas, é claro, mas nada de ficar pendurando tudo no teto. Conheço gente que simplesmente mudou a decoração da casa por conta dos filhos, só faltou colocar cadeado nos armários. Será que o Teodoro não precisa saber que não deve mexer em certas coisas?

Outra questão polêmica: tapa na mão. Não sou a favor do espancamento infantil, mas também não sou contra a palmada. Acho sinceramente que algumas crianças saem de controle de forma que "precisam" (verbo forte e talvez não seja isso, mas não consigo substituir) serem chamadas a atenção dessa forma. Como no que fiz com o Téo, o tapa que dei na mão dele foi pra que ele me olhasse. Não foi nem pra machucar, nem sequer pra doer. Ele já sabe que quando vou dar uma bronca exijo que me olhe e por isso desviava o olhar. Espero não precisar nunca ter que chamar a atenção dele dessa forma novamente. É inclusive por isso que desde cedo pretendo estabelecer limites para ele.

Mais uma: é cansativo. Na verdade é um teste de paciência. As crianças, assim como qualquer mortal, só vão conhecer o limite de algo vivenciando. Então é normal que ele "tente"; pra ter certeza da resposta ele vai tentar novamente, e de novo, e de novo, e de novo. Cabe aos pais não titubear. Acho crucial. Lembro de que quando era pequena ficava "chocada" de ver como meu pai e minha mãe diziam a mesma coisa. Foram poucas as vezes que um desautorizou o outro (mesmo separados). Isso me fazia entender rapidamente o que podia e não podia. Obviamente não me impedia de tentar mais umas milhares de vezes hehehehe. O Teodoro nesse quesito parece incansável!

Voltando ao início: "Ele ainda não entende!". Pensem comigo: todos concordamos que crianças bem pequenas entendem as frases: "Tu quer uma bolacha?" "Quer água?" Então porque ele não entenderia "Não mexe aí!"?

O meu esforço ( e do Cris tb) é para que o Teodoro compreenda que existem coisas que podemos e devemos fazer e outras não. Sempre de forma muito clara, e por isso desde cedo. Nas pequenas coisas vou dizendo ao Téo o que não se deve fazer, e com o tempo espero que ele entenda os porquês.

Pode até parecer exagero, mas acho que é a partir da noção de que não deve mexer na gaveta dos talheres e essas pequenas coisas que ensinamos conceitos mais amplos como respeito. Nesse momento a criança aprende a respeitar o que não é seu, entender que o mundo em que vive é compartilhado com outras pessoas. E isso não pode ser deixado pra depois. Se o Teodoro começar a entender desde cedo talvez eu não precise daqui há alguns anos ir até a escola porque ele depredou uma classe ou riscou a parede (exceto se ele estiver realmente querendo chamar a atenção...).

Mas de antemão aviso às futuras mamães: é uma tarefa hercúlea!!! As vezes tenho a impressão de passar o dia todo dizendo não ao Teodoro, e não foram poucas as vezes que tive que vontade mesmo é de encher ele de beijo, afinal, olha que carinha mais fofa!!!


Sejamos persistentes, é pelo bem deles ;-)