quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

2010 chegando...

Pois então!!!! Nem só de pesquisas de preços de brinquedos educativos, slings, ofurôs e mini-tabelinhas de basquete, cursos de Shantala, visitas a maternidades, treinos com os sobrinhos e leituras específicas vivem os pais frescos ;o)
Também há tempo para diversão, lazer, esporte e cultura. Como o ano está praticamente indo embora, nada mais justo do que relaxar e aproveitar as festas de final de ano. Num post futuro, colocarei nossos desejos de boas festas a todos os amigos e acompanhantes desse blog. Por enquanto, seguem as fotos da festa de Natal da MOTRISA (confraternizamos no Sítio da Família Lima em Dois Irmãos) e mais abaixo a foto da festa de Natal do SIMERS.

Saindo para o passeio
Tá achando que ela não tem disposição? O que não faz 40 anos de basquete e alguns meses de yoga... Visitamos as 5 cachoeiras do sítio (numa velocidade média de 0,5km/h mas fomos ;o))
Onde está o Wally?
Florida e mais a vontade. Sherol com 27 semanas...
Festa de natal do SIMERS (28 semanas). Dance, funk, pagode, twister, sertaneja... Dançou tudo o que podia hein nega?!

Nesse ano que vai se despedindo tenho a nítida sensação de que alguém apertou o "Play" na vida da gente ;o)
Antecipo meus desejos de boas festas para você e toda a sua família e que estejamos mais próximos, felizes e saudáveis em 2010 (quando eu não estiver trocando fraldas, é claro). Um "Boas Festas" antecipado ;o)

Fraldas de pano: opção consciente e inteligente.

Logo no início da gestação decidimos não usar fraldas descartáveis. Maioria das pessoas ao nosso redor, ao saber dessa escolha ficou espantada: “Nossa, porque?????” Desconfio que alguns até pensaram em nos oferecer dinheiro, tipo, “eles tão na merda e terão que sacrificar a pobre criança...”. Outra parcela, não menos espantada, praguejou: “Deixa ele nascer que vocês vão mudar de idéia”.


Bueno, o tempo passou e cada vez mais me convenço que estamos fazendo a melhor escolha. Uma criança em dois anos de vida usa, nada mais, nada menos que 5.500 fraldas descartáveis.
Isso mesmo 1 criança = 5.500 fraldas.
Considerando que cada fralda leva em média 450 anos para se decompor no meio ambiente esse lixo levaria algo em torno de 2.475.000 anos!!!! Isso é mais do que toda a era cristã!
Parece exagero? Não acho. Eu não acredito que o mundo vai acabar em 2012 e gostaria muito que meu filho pudesse desfrutar de algumas coisas belas como a praia, árvores e etc.
Parece pouco? Também não acho. Se 1 em cada 10 seres humanos que vivem sob o planeta terra adotasse uma, uma mísera e pequena atitude em prol do meio-ambiente poderíamos reverter séculos de degradação. Acredito nisso e procuro fazer a minha parte, e também pretendo ensinar meu filho a fazer isso.


Vou destacar alguns pontos, que a mim parecem cruciais nessa escolha:


* fraldas de pano são reutilizáveis, têm um tempo de vida útil para 2 crianças (eu pretendo ter mais de um filho, portanto...)
* a produção de fraldas de pano não implica o abate massivo de árvores (milhões de árvores são todos os anos abatidas para serem utilizadas na produção das fraldas descartáveis, para não falar do petróleo que também entra na sua composição)
* a suavidade e o conforto que proporciona o algodão das fraldas de pano está bem longe do das fraldas de plástico, além de trazer benefícios para a saúde do bebê, livrando do contato com a química que contém nas fraldas descartáveis (que são feitas de papel (= árvores) alvejado e plástico e contém ingredientes como: metais, surfactantes, desinfetantes, fragrâncias, bactericidas, fungicidas, gel absorvente, colas e organocloretos entre outras coisas que nem sei de onde vêm).
* as fraldas descartáveis são o terceiro maior consumidor de espaço nos aterros.
* financeiramente é incomparável o valor das fraldas reutilizáveis que podem ser utilizadas pelo menos 2 crianças versus 5.000 fraldas descartáveis.


Outra questão bastante clara pra mim: o lixo não some depois que o caminhão passa. O bendito caminhão do lixo leva esses dejetos para algum lugar, e esse lugar geralmente inclui pessoas.
Isso mesmo, não posso ignorar o fato de que esse mundão de lixo que produzimos pode ser descartado direta ou indiretamente na “casa” de alguém, ou que na próxima chuvarada esse lixo faça transbordar um arroio, córrego ou rio dentro da casa de alguém. Pode até nem ser a minha, mas trata-se de outro ser humano e não posso ignorar isso.


Os menos céticos fizeram uma boa questão: e o gasto de água? Lembro a todos que o esgoto DEVE ser tratado, é obrigação do estado. Em Porto Alegre, 27% do esgoto é tratado (número pífio, mas que cresce a cada ano), portanto, já estamos em vantagem com relação as descartáveis, que lembro, não podem de forma alguma ser recicladas. Ou seja, a água que usarei para lavar as fraldas do Teodoro poderá (e deverá) ser devolvida a natureza limpa. A única coisa que me preocupa agora é se em Canoas terei esse serviço, se não tiver será minha próxima bandeira na eleição municipal. Transferirei meu título e vou atrás de um candidato a vereador que possa apresentar esse projeto (caso ele ainda não exista, tenho que me informar melhor...).


O que ninguém mencionou foi a economia!!!! Alguém aqui já viu quanto custa um pacote de fraldas? Em média R$ 15,00. Considerando um gasto médio de 3 pacotes por semana (lembro que faço média, pois dependendo da fase dá bem mais...) seriam R$ 45,00 por semana e R$ 180,00 por mês!!!!! Com as de pano gastarei algo em torno de R$ 30,00 para comprar 50 fraldas prontas + R$ 200,00 para comprar as fraldas modernas (que substituem com louvor as calças plásticas, pois vão na máquina! veja em www.fraldabonita.com.br). E deu. Gasto R$ 250,00 uma vez só!!! As fraldas de pano duram mil vezes mais, e mesmo que eu tiver que substituí-las em 6 meses já terei economizado módicos R$ 830,00!!!


Enfim...


Tudo isso pra dizer que sim, usaremos fraldas de pano. O máximo que pudermos, pelo menos enquanto o Teodoro estiver em casa (comigo ou uma babá) esse vai ser o esquema, vamos economizar dinheiro e contribuindo para o equilíbrio da natureza.


Acha que não? Diz que duvida.... hehehehehe

Os padrinhos do Téo!

Escolher padrinhos é algo que considero muito importante, tanto que escrevi uma dissertação sobre isso!!! Religiosidade a parte, acredito sim que os padrinhos representem uma segunda família, como diria minha vó “se a mãe faltar a madrinha é que assume”. Ter padrinhos é ter quem possa interceder por ti no mundo. A escolha dos padrinhos do Teodoro foi algo nada ortodoxo, digamos assim. Eu já tinha escolhido “desde sempre” minha querida ermã como madrinha de meus rebentos (ela não lembra, mas antes de decidir não ter filhos eu ia ser a madrinha dos dela tb), o Cris queria que a Cláudia (irmã dele) assumisse o posto. Impasse? Que nada! Graças a Deus não somos religiosos (kakakakaka)! Assim ficou tudo certo: nosso primeiro filho/filha teria duas madrinhas.
Quando soubemos o sexo do baby e chegou a hora de anunciar os padrinhos a escolha foi natural: tivemos sorte de nossas “escolhidas” terem escolhido para si companheiros nota 10! Então ficou tudo mais fácil, cada madrinha com seu padrinho: Desi e Rick + Cláudia e Eduardo! Perfeito!


Desi e Rick















Eduardo e Clau


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Porque um parto natural??

Desde que descobri que estava grávida transformei-me numa esponja de informações sobre pré-natal, e um dos tópicos mais recorrentes em minhas “pesquisas” e conversas é sobre a hora do parto.
De fato, esse é o momento mais aguardado de toda a gestação e também o mais comentado pelo mundo afora. Todas as mulheres que já foram mães têm boas ou más experiências para relatar sobre esse momento. Mas o principal ponto de discussão é a “dor do parto”, que é um mito que perdura há gerações como a “pior dor que existe”. Mas será??
Não estou bem certa de que não sentir dor seja o melhor caminho. Usando um critério bem racional e simplista poderíamos pensar no seguinte: se a dor é tão terrível assim nenhuma mulher teria o segundo ou terceiro ou vigésimo filho como vemos por aí! Os céticos me diria: nem todas podem evitar a gravidez. E eu respondo: se doesse realmente de maneira insuportável até a abstinência seria utilizada!
Eu posso dizer seriamente que a dor não é algo que me preocupa. Muitas mulheres antes e depois de mim puderam suportar, porque eu não posso? Minha mãe, minhas avós, minhas bisavós, todas tiveram mais de um filho e no caso das mais anciãs, em condições muito menos favoráveis do que eu, sem tecnologia e conhecimento algum a respeito do que acontecia com seus corpos.
Eu não só posso, como quero parir o meu filho de forma natural. Acredito que num mundo cada vez mais frio e “tecnocrático” o nascimento de uma criança nos faz lembrar o quanto ainda somos humanos.
Obviamente, tem bastante gente “na volta” que acha que o melhor seria fazer uma cesariana, marcar dia e hora “mais conveniente” para ter meu filho. Discordo completamente desse tipo de opinião, primeiro porque cesariana não é parto, é um procedimento cirúrgico, que envolve todos os riscos de uma cirurgia. Além disso, não me sinto nada confortável em saber que existe alguma técnica capaz de fazer metade do meu corpo simplesmente parar de funcionar.
Pense da seguinte forma: depois de um dia cansativo no trabalho, tu chega em casa com uma dorzinha de cabeça, o que tu faz? Corre e te interna num hospital para tomar uma anestesia geral e verificar se não tem um tumor maligno alojado no cérebro ou pensa que pode ser um processo natural de cansaço do corpo, toma um belo banho, come uma coisa gostosa e vai dormir?
Entendeu o espírito d coisa? Pra mim o nascimento é algo natural e deve ser tratado dessa maneira, não é uma doença, não requer intervenção.
Sobre a cesariana só posso dizer que acho ótimo que exista, assim como existem os transplantes, ambos procedimentos de urgência, não primeiro recurso. Imaginem que ao invés de parar de fumar as pessoas trocassem de pulmão???


Estou curtindo demais minha gravidez. Estou descobrindo a cada dia o quanto a natureza é sábia e nossos corpos são sagrados e perfeitos. Isso me dá força para gritar bem alto: SIM, EU VOU PARIR MEU FILHO!!!!


Para completar esse post, vou incluir aqui um texto que acho divino a respeito do parto, desde que li me identifiquei de cara.




"Porque esse é o meu [último] filho, e eu preciso experimentar o que o meu corpo pode.
Quero sentir meu filho passando através da minha bacia, abrindo meus ossos, fazendo eles quase quebrarem pela força do meu filho dentro de mim.
Quero sentir meu filho descendo e encaixando sua cabeça nas minhas entranhas, milímetro a milímetro, como se estivéssemos dançando um tango emocionante, onde cada passo fosse totalmente calculado para o resultado perfeito.
Quero sentir minhas mucosas cedendo espaço e esquentando a cada contração, quero sentir meu filho passando pelo mesmo lugar por onde ele entrou.
Quero me sentir mais perto de Deus, ao ser capaz de produzir uma vida e colocá-la de forma segura neste mundo.
Quero sentir meu útero se contraindo com força, porque eu sou mulher e eu me sinto muito orgulhosa de poder gerar, gestar, parir e alimentar uma criança e se eu não vim no mundo para isso, eu não sei exatamente então o que eu vim fazer aqui.
Quero sentir cada contração como se fosse o sopro de Deus direto para dentro do meu corpo, fazendo cada célula do meu corpo tremer com a energia desse evento.
Quero que meu filho sinta cada uma dessas contrações como se fosse um abraço forte que eu dou a ele, e como se Deus pessoalmente o estivesse embalando.
Quero que ele perceba que algo importante e grandioso está para acontecer na vidinha dele. Quero que ele confie em mim para o resto da vida, como sendo aquela pessoa que lhe deu a vida e o colocou em segurança para fora do finito espaço uterino. Quero que ele confie nele mesmo para sempre e saiba que com esforço e perseverança ele consegue o que quiser. Quero que ele
saiba para sempre que eu e ele juntos, com o apoio do pai dele [e a torcida do irmão,] podemos tudo, que não há limitação para a nossa força!
Quero provar a mim mesma que sou uma pessoa capaz, que meu corpo não é meu inimigo, pelo contrário, que ele é meu amigo, meu companheiro, meu templo e meu porto seguro. [Quero recuperar tudo o que perdi e o que me roubaram quando tive bebê pela primeira vez.]
Quero me sentir poderosa, forte, vitoriosa, criativa, emotiva, grande, bonita, durante o parto e para sempre. Quero que meu filho nasça e venha imediatamente para o meu colo, para os meus braços, para os meus lábios, para as minhas mãos, para os meus peitos, e para isso preciso ter um parto natural.
Quero que meu filho nasça em paz, sem dor, sem ser arrancado das minhas entranhas porque eu não me esforcei o suficiente. Quero que, se as intervenções forem necessárias, elas só o sejam porque eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para evitá-las.
Quero que meu filho nasça livre de drogas, e que assim permaneça por toda a vida, para que ele possa sentir sempre a beleza da vida de cara limpa, de pele limpa, de olhos limpos. Quero que ele se sinta calmo e seguro, por estar sempre nos braços meus ou seus, ouvindo minha voz ou a sua, e não fique sozinho chorando num berço aquecido, sem um único som familiar para se acalmar.
Quero sentir-me mais capaz quando tudo isso terminar, uma bruxa, uma deusa, uma sacerdotiza do meu templo particular. Quero sentir minhas entranhas se abrirem e desabrocharem dando uma vida nova a essa criança. Quero sentir a dor, a ardência, o tremor, o prazer e a glória de parir. Quero me sentir mulher."


Texto de Ana Cris Duarte, extraído do blog Samaúma, Maternidade Consciente (http://samaumamaternidadeconsciente.blogspot.com/search?updated-max=2009-04-28T05%3A28%3A00-07%3A00&max-results=7). Grifos meus.

Diário de bordo – 26 semanas

Teodoro no Rio de Janeiro!


Embarcamos para a cidade maravilhosa no dia 29/11 (depois de ir no Theatro São Pedro e no aniver da Loira, é bom que se diga) e passamos uma semana por lá. Fui a trabalho e ficamos hospedados em Copacabana (mais especificamente no Leme).


Gostei da cidade, no segundo dia aconteceu uma pequena confusão em Copacabana (com direito a ônibus incendiado e tudo), bem perto do local de um dos eventos que eu estava participando, mas eu não vi nada, felizmente.


Acho que o Téo gostou também, pois no dia 30/11 ele se comunicou verdadeiramente comigo! Sério gente! Desde a 17º semana ele se mexe diariamente, o que me enche de alegria e tranqüiliza (afinal, se ele se mexe tá tudo bem), mas nesse dia foi mais do que se mexer, ele estava respondendo a estímulos! Foi mais ou menos assim: estava sentada ouvindo uma comunicação, aí ele se mexeu, imediatamente comecei a passar a mão na barriga, próximo de onde senti ele mexer e ele respondeu! Mexeu de volta no mesmo lugar! E não uma ou duas vezes, VÁRIAS vezes! Sendo que uma inclusive bem devagarinho como se estivesse curtindo minha massagem!!! Uma delícia!!! Até uma lágrima rolou... Espero que ninguém na volta tenha pensado que aquele espanhol maluco tinha me comovido!!! kakakakakaka

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Criando meninos... Parte 1 de "n"

Ser pai, olha que coisa interessante, assustadora, prazerosa, aterrorizante, gratificante, completa. Fazia bastante tempo que queria ter essa experiência, mas como havia outras prioridades e para quem já levou na cabeça "n" vezes antes de aprender a viver (como todo e qualquer mortal), decidimos finalizar outros projetos que estavam em andamento antes de alçarmos esse vôo. Mas o momento chegou. E por mais preparado que você acredite estar, você se vê, subitamente, despreparado.

Então você observa o mundo ao seu redor, conversa com amigos, lê, concentra-se nas relações familiares e vai filtrando suas percepções de certo e errado. Por mais que as pessoas ao seu redor tentem ajudar ou orientar, essa experiência é unicamente sua, e tomar as atitudes certas dependerá somente do seu bom senso, diálogo, paciência e senso crítico. Até por que, "atitude certa" torna-se imensurável, uma vez que o que pode ser certo para mim pode não ser para você. Exemplo: Certa vez conversando com uma pessoa, obtive essa declaração: "Hoje meu filho de 3 anos, levantou e disse que não queria ir à escola uniformizado. Tentei, tentei, mas não consegui convencê-lo. No fim das contas, ele acabou escolhendo a roupa dele e o vesti assim mesmo para não chegarmos atrasados...".
Um rápido entreolhar meu e da Sherol aconteceu por cerca de meio segundo, acredito que imperceptível para os demais, mas é por isso que amo essa mulher: um sabia exatamente o que o outro estava pensando. E estávamos pensando em alto e bom tom: "MEL DELS" ;o)  O uniforme é obrigatório na escolinha, e uma criança de 3 anos, decidira desobedecer aos pais, burlar as regras e pasmem: teve o apoio dos seus progenitores (prefiro usar esse termo, pois acredito que "pais" teriam outro tipo de atitude). Fico pensando que trabalho árduo não terei mais tarde, tendo que educar o meu filho e ensiná-lo a viver num mundo de mau-educados, onde as pessoas desconhecem o "por favor", o "desculpe", o "obrigado", correm o risco de serem mortas em discussões banais de trânsito e burlam regras simples com o apoio de seus pais. Digo regras simples, pois a regra era apenas vestir um uniforme, e como diria seu Flávio (lá em casa conhecido também como "pai" ;o)): "O maior ladrão do mundo, começou roubando um palito de fósforos".

Certa vez em um desses artigos que se recebe por e-mail (geralmente deleto todos, mas como minha irmã me mandou decidi ler e tive uma grata surpresa), cuja autora chama-se Maria Irene Maluf que é Pedagoga, especialista em Educação Especial e Psicopedagogia, li as seguintes frases que me chamaram a atenção e certamente levarei-as como metas:

"crianças são crianças, mãe é mãe, pai é pai, adulto é para ser respeitado porque tem maior experiência e portanto maior poder de discernimento."

"...em todas as situações da vida, há sempre quem manda mais porque têm maior responsabilidade sobre o resultado final. Obedecer é natural, não é crime e não dói: até no mundo dos irracionais é assim."

"Quando o pai proíbe a criança pequena de comer mais um doce, ele pode e deve explicar o motivo, mas “negociar” a ordem está totalmente fora de cogitação. Assim a criança percebe o seu limite, a fronteira e a diferença entre ela e o pai e entende quem manda ali. E ainda mais importante: sente-se mais segura, mais protegida e aprende a viver em sociedade. Aos poucos internaliza a ideia de que há um espaço a partir do qual ela não pode ir, pois será responsabilizada por isso e terá que vivenciar as consequências."

 "Quando os comportamentos já estão arraigados, não resolve ameaçar, castigar, bater. A experiência têm mostrado que explicar detalhadamente as regras e as consequências das ações que as contrariam, parece ajudar efetivamente a internalizar as normas de conduta."

Ou seja, fico imaginando, aquele mesmo garoto de 3 anos que hoje não respeita a autoridade da escola e nem mesmo dos seus pais, daqui há 15 anos, num estádio de futebol, por exemplo. Pior ainda, fico imaginando o Teodoro torcendo ao lado dele no estádio ou pior, contra o time dele. Mas como já disse a tarefa é ardua, mas não intenciono em momento algum fugir dela. Quem quiser o texto acima citado, basta me mandar um e-mail que posso encaminhá-lo.

No meio desse desabafo, gostaria de indicar uma outra leitura muito bacana para quem, como eu, acredita que ser pai vai um pouco além de dar estudo/comida e ganhar presentes no segundo domingo de agosto. O livro chama-se "Criando Meninos" do Steve Biddulph (editora Fundamento), e custa cerca de R$25,00 (out/2009).




É uma leitura leve e muito proveitosa em 165 páginas. Recomendo que você compre e tenha em casa.

É claro que, fora o livro, o importante mesmo é que, independente dos diversos tropeços que aconteçam no caminho, o objetivo seja sempre acertar, tentar educar com responsabilidade. Saber dizer "não" quando preciso e procurar ser justo. O resto a vida ensina.

Show Teatro São Pedro

E para provar que Teodoro também é cultura ;o) no dia 25/10/2009 fomos ao Teatro São Pedro aproveitar a edição de outubro dos Concertos CEEE, com a presença do Nico Nicolaievsky. Aqui segue a foto da coisa mais linda desse mundo com 21 semanas.


E depois do show, um pulinho no gasômetro para aproveitar o sol.

 

domingo, 13 de dezembro de 2009

Visita ao Mãe de Deus – 12/12/2009

No último sábado (12/12) fomos visitar a maternidade do Hospital Mãe de Deus. Ainda não escolhi onde gostaria de ter o meu filho, e o Mãe de Deus é uma das opções indicadas pela minha obstetra, mas como o curso de gestantes deles custa 150 pilas, resolvi fazer o curso no Divina Providência e fazer a visita ao Mãe de Deus.


Minha impressão geral foi muito boa, achei o ambiente agradável e a pessoa que nos atendeu dentro da maternidade (não sei se enfermeira ou técnica) foi bastante atenciosa. A infra-estrutura me agradou, mas o que mais me agradou foi sentir uma “predisposição” da equipe em atender partos normais. Como percebi isso? Bueno, primeiro foi a cara dela quando perguntou quem pretendia fazer cesariana e viu que maioria do grupo (que era composto por umas 5 grávidas) se mostrou inclinada ao procedimento. Segundo, foi que em seguida disso ela ressaltou várias vezes que a recuperação da cesariana era mais demorada e “dolorida”, nesse caso ressaltou que na recuperação fica-se até 5 horas sem sensibilidade da cintura para baixo, que se fica sem comer por sei lá quantas horas!
Definitivamente, tenho medo de cesariana!
Não entendo como alguém pode escolher esse tipo de procedimento, me assusta a idéia de alguém injetar em mim qualquer tipo de droga que me faça perder a sensibilidade, que me abra em 7 camadas (isso mesmo: são sete camadas do corpo que são necessárias desbravar para a retirada do bebê! E como disse a nossa guia: “abrir é até fácil, colocar tudo no lugar de volta é mais complicado”) e “acorde” meu filho só por comodidade!!!! Antes que me apredejem devo esclarecer: entendo os benefícios da cesariana, é um procedimento legítimo e seguro, mas é para alguns casos. Não concordo com a cesariana a priori, se eu tiver que encarar uma cesariana que seja depois de ter tentado parir meu filho naturalmente, que seja após esgotadas as tentativas. A natureza é sábia e acredito nela, acredito no meu corpo e no meu espírito.


Essa visita também me fez exercitar minha humildade. Enquanto estávamos lá, fiquei pasma com as perguntas das outras mães e só pensava na seguinte frase: “Sherol, seja humilde! Olha a arrogância!”. Na saída fiquei mais tranqüila ao constatar que o Cris também ficou pasmo com algumas questões. Afinal, a mais “perguntadeira” estava grávida de 30 e tantas semanas e não sabia nem sequer como o médico dela atuava! Tipo, perguntou sobre a equipe de médicos que vai atender ela, sobre a diferença entre parto normal e cesariana... meu deus! Na era Google alguém não saber isso é realmente demais! Além disso, durante a visita ela comentou que o plano de saúde dela dava direito a quarto privativo, ou seja, não é uma pobre coitada. Prova mais uma vez que dinheiro não compra inteligência! A pérola dela foi quando a nossa guia orientou que a primeira roupa do bebê deveria ser algo quentinho pois a temperatura dele é diferente da nossa, e ela saltou: “Como assim roupa quente?”. Na hora pensei: “Põe três minutos no microondas topeira!!!” kakakakakakakaka
Brincadeirinhas a parte, fico feliz por estar, no mínimo, me informando. Busco quase que desesperadamente saber tudo o que está se passando comigo, considero fundamental esse tipo de postura, afinal, escolhi ser mãe, tenho que assumir isso completamente!


No geral o Mãe de Deus teve a minha aprovação, achei o ambiente agradável e limpo. Tenho uma certa “tendência” pelo Divina por conta dos partos das minhas duas cunhadas, a Nilza e depois a Cláudia. Ambas foram bem atendidas e recomendam. A Nilza inclusive tem pressão alta, teve eclampsia e fez uma cesariana e correu tudo muito bem. Bons resultados em situações extremas contam muitos pontos.


Aguardem cenas do próximo capítulo ;)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Curso de Shantala

Numa sexta chuvosa de dezembro (11/12) fomos até o local onde faço yoga para aprender um pouco de shantala (não sabe o que é isso? Leia mais abaixo). Quem ministrou o curso foi a Fabi Panassol, que é a mesma pessoa com quem eu faço yoga, a aula foi realmente muito legal!


Principalmente porque realizei um sonho antigo: O CRIS FEZ MASSAGEM NOS MEUS PÉS!!! Kakakakakakak
E eu tenho provas!!



Tenho certeza que o Téozinho vai adorar também! Como ele ainda não nasceu arranjamos um "dublê" (agradecemos a Bruna que emprestou seu lindo "filho" pra nós;)



Afinal o que é Shantala??


Vou tentar explicar: é uma técnica de massagem de origem indiana trazida ao ocidente por um médico francês chamado Frédéric Leboyer (aliás, soube tb que ele é um dos paladinos mundiais pelo parto humanizado, já sou fã dele então;).
Na Índia é uma prática tradicional, passada de mãe para filha, o nome Shantala refere-se à moça que tá na capa do livro do Leboyer, foi através dela que ele conheceu a técnica e resolveu homenageá-la. Eu tenho o livro caso alguém se interesse...





“A Shantala é uma técnica de massagem milenar feita pelas mães em seus bebês, originária do Sul da Índia. O objetivo principal é promover uma melhor comunicação e interação entre mãe e filho, fortalecendo o vínculo afetivo que já existe entre eles. Mas a técnica também traz inúmeros benefícios para a saúde do bebê.”


"Em 1976, o francês Fréderick Leboyer, médico obstetra, viajava pela Índia, quando viu uma mulher sentada na calçada em Calcutá massageando seu filho. A prática era comum no país e transmitida de mãe para filha. Encantado com aquele momento, Leboyer fotografou a mulher, que se chamava Shantala, e pediu que lhe ensinasse a técnica.
De volta ao Ocidente, Fréderick Leboyer foi responsável pela divulgação da prática que ele batizou de Shantala em homenagem a sua "tutora". O renomado médico já trabalhava em busca da humanização da assistência à mulher no parto desde a década de 60.
No Brasil, a Shantala foi introduzida a partir de 1978, através da professora de yoga Maria de Lourdes da Silva Teixeira, conhecida como Fadynha. Ela conheceu o método através do médico francês. Ainda hoje, Fadynha se dedica a divulgação da Shantala no país através de cursos e palestras."
Trecho extraído de: http://www.acessa.com/viver/arquivo/vida_saudavel/2003/12/26-shantala/index.apl

Ficou com vontade de fazer? Entre em contato com a Fabi!
www.luzmaterna.net
luzmaterna@luzmaterna.net
Fabiana Panassol - (51) 3246-5800 / 9837-8644

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Diário de bordo – 20 semanas

Ecografia morfológica: tudo lindo!!!


Chegada a 20ª semana é o momento de fazer a ecografia morfológica. Mas que diabos é isso?
Trata-se de uma ultrassom normal que apresenta um “Estudo Morfológico Fetal” onde o médico avalia cada pedacinho do bebê, mede cada dobrinha e cada órgão.
É um exame tranqüilizador para qualquer mãe, pois no laudo aparecem coisas como “orelhas presentes”!!! E é também um exame gostoso de acompanhar porque como o médico tem que ser bem detalhista ficamos um bom tempo admirando nosso rebento na telinha....
Fizemos a nossa no dia 20/10/2009, e mais uma vez o Téo se saiu muito bem!!! Inclusive já está pesando 430gr e não perdeu a chance de mostrar os documentos!


Essa é panorâmica, dá pra ver ele todinho (coluna):



Na parte de baixo da foto dá pra ver bem nítido os dedinhos:




E aqui dá pra ver bem o tornozelo e o pé

Gente, fala sério: não é o nenê mais lindo que vocês já viram?????? ;)

Rodeio CEEE

Esse post não têm muito para contar, apenas para mostrar uma foto da 19º semana da Sherol. Essa foto foi batida no Rodeio da CEEE realizado em POA no dia 17/10/2009.


Abaixo, uma foto no mesmo dia, minutos antes de sairmos.


 


 

Diário de bordo – 18 semanas - O enxoval!!

O enxoval!


Como todos aqui já sabem, o carrinho do Téo chegou no dia 07/10. Digamos que foi aberta "oficialmente" a temporada de enxoval!!!
Estaremos de mudança logo que o Téo nascer, então o enxoval vai se restringir à roupas e acessórios, sem grandes móveis e badulaques.
Isso frente algumas pessoas soa meio estranho, maioria olha torto quando não esboço nenhuma ansiedade com relação ao quarto do bb, portanto, aproveito e explico: de fato, não acho tão importante assim que ele tenha o quarto dos sonhos logo ao nascer, acho que tendo teta cheia de leite, roupa e cama limpa já é suficiente. Acho desnecessário, por exemplo, que ele tenha mil e quinhentos brinquedos e “equipamentos” no quarto logo que nasça porque não vai usar, não vai sequer distinguir uma coisa da outra!!


Isso não me faz uma mãe insensível ou fria, pretendemos pintar o quarto comprar uma boa cama e um guarda-roupa, mas tudo sem a pretensão de parar na próxima edição da "Casa Cláudia". Pensar um tema e fazer do quarto do bb um cenário de filme infantil por enquanto está fora de questão....


Além disso, vamos nos mudar assim que ele nascer então deixaremos pra fazer alguma coisa na casa nova, e ainda assim depois de arrumarmos o nosso quarto, afinal, chegamos primeiro hehehehe. Deixemos as decorações elaboradas e móveis caros pra quando ele mesmo puder estragar ;)

O Carrinho do Téo

YES!!! Que vidão hein guri?! Levei 18 anos para conseguir comprar meu primeiro carro, e tu nem nasceu ainda e já está motorizado. Ah é, não tem motor, mas se está em 4 rodas já está no lucro. Abaixo fotos do primeiro veículo do guri com tração manual, limpa tudo ao invés de limpadores, BCS (Breque é Cris ou Sherol) ao invés de ABS, direção hidráulica, ar-condicionado, porta mamadeiras  e mordomias diversas. A Sherol aqui está com 18 semanas (07/10/2009).


Como? Não é assim que se leva um carrinho? Mal hein?!

 

Diário de bordo – 17 semanas

A 17ª semana de gestação vai ficar marcada para sempre na minha memória: no dia 29/09, uma terça-feira, senti pela primeira vez com nitidez meu filhote se mexer! Foi simplesmente maravilhoso!
Estava cumprindo minha rotina matinal de óleos na barriga (e conversa com o Téo, claro) quando senti uma pequena flutuação na barriga, algo muito leve, mas perfeitamente distinguível!! Na semana anterior já tinha sentido algo similar, mas confesso que achei que eram gases... além disso, foram menos nítidas do que dessa vez. A sensação é de "borboletas" se mexendo debaixo da pele da gente. IN-CRÍ-VEL!!!
Fico aguardando agora as próximas mexidas, e o que é melhor: não me confundo mais sei exatamente quando meu filho está se comunicando!!!

Diário de bordo – 16 semanas: É GURI!!!

Fecham-se as apostas e é conhecido o campeão: TEODORO!!!!!
Meus palpites estavam errados, tinha apostado em Cecília, mas essa imagem abaixo não deixa dúvidas:



Olha só como é exibido esse meu filho!!!! Considero isso um puxão de orelha, algo tipo “Olha aqui Mãe! Que Cecília que nada, sou Teodoro!!!”


O nome foi escolhido para homenagear o avó paterno do Cris que se chamava Doralino Teodoro. Ficamos com o segundo nome, que tem origem grega e significa “Dádiva do Senhor” ou “Dado por Deus”. Nada mais apropriado para esse benção em nossas vidas!


Pois é mulherada, sinto informar que agora tenho dois homens lindos na minha vida!!!!

A Terceira ecografia

No dia 21/09/2009 foi a terceira ecografia do Téo quando a Sherol estava na 16º semana. Meu plano de comprar uma dessas máquinas para poder ver o guri todos os dias foi a bancarrota, pois não basta poder vê-lo, é preciso reconhecê-lo ;o) Só compro uma dessas se vier com um médico junto que me diga o que é o que. Por exemplo, veja a foto abaixo e me diga o que você vê:


Isso mesmo, essa é a prova de que é um guri ;o) Desculpa Téo, papai não queria botar o pinto do filho na Internet assim, sem nem conversar antes, mas que tipo de pai eu seria se não me orgulhasse do pinto do meu filho?
Abaixo uma foto da Sherol no dia 24/09/2009, ainda com 16 semanas.

 

E aqui, antes de irmos para a feira comprar muitas verduras ;o)  Sherol com 17 semanas (dia 03/10/2009).

 


 

Diário de bordo – 12 semanas: 2ª ecografia

Chegada a 12ª semana de gestação está na hora de fazer a ecografia com translucência nucal. Mas o que é isso??


“A translucência nucal (TN) é a medida da prega da nuca do feto realizada entre a 11a e 13a semana gestacional. Se houver um acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica (como a síndrome de Down), mal-formações ou alguma síndrome genética. Vale ressaltar que a TN não faz o diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.” (extraído e editado de www.guiadobebe.com.br)


Fizemos a nossa em 24/08/2009.






Para ser considerada normal essa área deve medir no máximo 2,5 mm de espessura, nosso filhote apresentou 1,7 cm, ou seja, passou no teste com louvor!

Já ouvi relatos de algumas grávidas que preferiram não fazer esse exame por afirmarem que com “defeito” ou não amavam seus filhos. Não concordo. Justamente por amar essa criança mais do que tudo acho importante realizar esses exames, pois além das síndromes cromossômicas outras doenças cardíacas podem ser detectadas e tratadas antes mesmo do bebê nascer. Então, seja bem vinda tecnologia!!!

Além disso, esse exame foi especialmente lindo porque pela primeira vez deu pra ver nitidamente meu filhote todinho!!! Agora ele se parece mais com um bebê mesmo hehehehe

A segunda ecografia

Esta aí abaixo, é a mãe do Téo (que também atende pelo nome de Sherol), esperando a segunda ecografia. Essa eco aconteceu no dia 24/08/2009 e a Sherol já estava na 12º semana de gestação. Dessa vez já pudemos ver com maior nitidez nosso "feijãozinho com pernas". Agora, falando sinceramente, dá vontade de comprar uma máquina dessas para ter em casa hehehe. Acordar pela manhã, encher a barriga da nega véia de gel e ficar bancando o Big Brother com o guri antes de sair para trabalhar...  ;o)


"Amor, nosso bebê parece um... parece um... parece um bebê"  ;o)

 

Teozinho se apresentando ao mundo.

Diário de bordo – 10 semanas: Dia dos pais!!

Eu tentei convencer o Cris de que o dia das mães tem vigência anual, ou seja, mães durante o ano de 2009 também mereciam presente! Nesse caso, eu teria um presente em haver!!!
Mas não fui muito feliz...
Foi quando esse pequeno ser que habita provisoriamente o meu corpo e manda no meu coração me “obrigou” a presentear o pai dele: fizemos uma camiseta para ele poder alardear por aí que era pai agora! E pelo jeito ele gostou, tem um post aqui nesse blog só pra se exibir ;)

Dia dos pais

Hey, hey, mas olha que coisa, chegou o dia dos pais. Nem vem com historinhas tristes pra mim, o Téo está com 9 semanas e eu quero presente ;o)
Mesmo com a "choradeira" costumeira e os métodos nada ortodoxos de persuasão com o qual o amor da minha vida me convence a fazer qualquer coisa, dessa vez ela não me convenceu a deixar o presente de lado. O dia das mães foi em maio e tu não ganhou nada, sorry baby, não estavas grávida. É meu primeiro dia dos pais e eu quero presente. Então apresento-lhes minha camiseta da 1º eco do Téo e minha caneca de "Super Pai".

É claro que não poderia faltar uma pose de "Super" né ;o)



Diário de bordo – 9 semanas: enjôo??!!

Enjôo só na novela...


As grávidas enjoadas que me perdoem, mas pra mim esse troço de enjôo, vômitos e desejos é coisa de novela!


Não tive nada disso... pelo menos não provocado pela gravidez, só pelo meu olho grande!!
Lembro até do dia: 03/08, segunda-feira. Cheguei em casa meio cedo e passei no mercadinho e comprei salamito. Tava com vontade de fazer um sandubas com salamito. Comprei 300gr da iguaria e comi tudo. Isso mesmo: comi tudinho antes mesmo de chegar em casa!!!!
Moral da história: acordei no dia seguinte com o estômago virado pelo avesso!!!!
Enjôo... ah tá!! Qualquer cristão passa mal com isso!!! kakakakaka

Diário de bordo: 6 semanas e 4 dias!

Como todos aqui sabem nem cheguei a menstruar, então não tinha data da última menstruação (DUM) para contar a gestação. O único jeito foi fazer uma ecografia para verificar, pelo HCG é possível bolar uma hipótese, mas nada confiável (a Desi fez uns dois cálculos que só me trouxeram confusão kakakakakak outra hora explico...). Pela eco até umas 8 semanas é bastante preciso.
Olha só que amor a primeira foto do meu filhão!!!





Claro que nesse momento não sabíamos se era guri ou guria, mas foi um dos momentos mais lindos da minha vida! Chorei bastante, foi incrível ver uma bolinha de menos de um centímetro vibrando intensamente, imagina aquele pingo de vida tinha um coração que batia mais do que o meu!
Aconteceu comigo uma daquelas coisas difíceis de descrever, um daqueles momentos em que parece que o mundo para de girar....

A primeira ecografia

Muito, mas muito engraçado. Como a Sherol comentou no post anterior, ela parou de tomar os anticoncepcionais por recomendação da ginecologista, para ver como andavam seus ciclos menstruais. Olhando o mundo a nossa volta, vemos pessoas saudáveis que levam meses, as vezes anos até conseguirem engravidar, e imaginávamos que, como a Sherol já não tinha essa rotina há 10 anos, engrossaríamos essa estatística. Porém ela já havia parado com os comprimidos e nada; 1 semana; 2 semanas; "Estou tão desregulada assim???", disse ela. Não baby, estás grávida ;o)

Não esperávamos, apesar de querermos muito. Tivemos a confirmação no dia 13/07/2009, após o exame sanguíneo, e de lá para cá, nossa vida vem mudando dia após dia. No dia 16/07/2009 fizemos a primeira ecografia, momento que ficará para sempre na minha memória. Ver aquele coraçãozinho batendo forte, a felicidade da Sherol, o fantástico milagre da vida acontecendo diante dos nossos olhos. Sublime.

Abaixo as fotos da primeira eco:



E aqui uma foto da barriguinha tímida da Sherol com 5 semanas, no dia 19/07/2009.



Linda né? (apesar desse pijama cor de rosa ;o))

Diário de bordo: escolhendo obstetra!

Confirmada a gravidez precisava buscar uma obstetra, pois minha amada gineco já havia me avisado que não estava mais atendendo obstetrícia e me indicou uma colega no mesmo prédio, MD Ana Marisa Terra Lucas.


Nesse quesito fui extremamente rápida: marquei uma consulta para 14/07, menos de 24hs depois de confirmar a gravidez. Estava muito ansiosa para saber de quanto tempo eu tava e outras cositas, afinal, a contagem se dá a partir do dia da última menstruação, o que no meu caso foi há pelo menos 10 anos!


No dia e hora marcada estava lá no consultório da MD Ana Marisa, e não gostei nada nada da consulta. A primeira coisa que fiz foi apresentar para ela os meus exames de sangue, minhas receitas (naquele momento estava tomando duas fórmulas homeopáticas) e falar que fui indicada pela colega dela, MD. Marilda Hauck. E aí veio a decepção: ela simplesmente olhou por cima das receitas e disse: “Isso aí tu não precisa tomar”, com cara de desdém. Achei um completo absurdo! Tudo bem ela não ser homeopata, não acreditar, achar um horror, mas no mínimo tem que respeitar a colega de profissão! E também respeitar minha inteligência, simplesmente "mandar' eu para de tomar e ofensivo. A Marilda fez a gentileza de indicar uma nova paciente e ela faz aquela cara para o tratamento indicado por ela? Faça-me o favor!!!


Além disso, não gostei da forma como me atendeu, nem olhou direito na minha cara, ela estava diante de uma “recém-mãe” cheia de entusiasmo e perguntas e optou por me fazer as perguntas protocolares e dizer: “Olha, vou te dar a requisição para fazer uma eco pra saber a idade gestacional e aí começaremos a falar do teu pré-natal”. Assim, seco e direto, quase já me despachando.


Nem preciso dizer pra vocês que a primeira coisa que fiz quando voltei ao trabalho foi consultar o site da Unimed atrás de outro profissional. Comecei listando todos os homeopatas (para evitar constrangimentos...), achei pelo menos uns 5 obstetras e fiz um ranking pelo endereço (achei um critério bem prático...) e comecei a ligar. A primeira da lista chamava-se MD Scheyla Ceroni, com consultório na 24 de outubro no meio do caminho entre o meu local de trabalho e do Cris. Agendei a ecografia numa clínica naquelas redondezas para o dia 16/07 às 8h e a consulta no mesmo dia para às 11h30min.


Já com a ecografia em mãos, cheguei à consulta com a MD Scheyla e a impressão já foi outra: fui recebida com um abraço, e quando disse que estava ali para iniciar um pré-natal ouvi dela um sonoro “parabéns”. A consulta levou 1h (se não mais!) perguntei tudo que me vinha na veneta e ela respondia carinhosamente, mas o que mais me inclinou a gostar dela foi a semelhança com a minha mãe! Fisicamente elas são bem diferentes, mas têm o mesmo “papo esotérico”!!! A todo momento ela falava de energias, de mentalizar cores e etc, e tudo isso me é muuuuiiiitttttitooooo familiar!!!! Saí da consulta mais confiante e feliz! Naquele momento ainda não tinha certeza se ficaria com ela, tinha marcado mais um médico, mas devo dizer que escrevo do alto de minhas 29 semanas e não mudei ainda....

Diário de bordo: estréia!!

Inauguro com esse post uma série que pretende acompanhar quase que semanalmente os avanços de nossa gravidez.


Falaremos então da minha primeira semana oficialmente grávida!


O resultado do exame de sangue (HCG) saiu no dia 13 de julho, era uma segunda-feira, eu estava no museu, excepcionalmente sozinha. O museu não abre ao público nas segundas, o Éverton estava no SIMERS e a Letícia num curso. As 15hs entrei no site do laboratório e abri o resultado, nesse momento tive um surto de analfabetismo! Veja o resultado:



Bueno, qualquer ser alfabetizado minimamente entenderia esse resultado, afinal 1000 é bem maior que 25!!!! Mas eu não fui "convencida" pela matemática!!! Precisei ligar para a Desi (minha ermã enfermeira), chamar o Cris no MSN e falar com a gineco!


O Cris leu o exame e respondeu meio cético no msn: "Tu tá grávida então!", infelizmente não tenho webcam e não pude ver a cara dele nesse momento...


Não preciso nem dizer que a minha querida ermã foi categórica: “Além de grávida tá analfabeta!!!”.


Não satisfeita mandei o resultado para minha gineco por e-mail!!! De fato, só sosseguei quando ela respondeu, e ainda bem que ela respondeu rápido!


Minha primeira reação foi ligar para o Cris, chorando obviamente, confirmei o que já estávamos “debatendo” on-line!


Confesso que fiquei “parada no ar” por alguns minutos. Não tava acreditando muito...
Muitas sensações diferentes eu senti nesse momento, difícil descrever, passou um filme da minha vida diante dos meus olhos!!!


Passado o "susto" veio a euforia e a vontade de gritar: SOU MÃE!!!!

Grávida??!!



Ser mãe sempre foi algo tangível para mim. Mesmo sem ter o perfil “do lar” ou “mulherzinha” sempre me identifiquei com o papel, minha meta desde a adolescência era 6 filhos, uso o verbo no passado porque a maturidade não me enriqueceu financeiramente para tanto....

Há 5 anos conheci o Cris. Momento que me libertou. Nosso namoro “evoluiu” na velocidade exata do amor: muito rápido! Não só porque juntamos os trapinhos rapidamente, mas a identificação de almas foi intensa. Eu me senti pela primeira vez na minha vida completa ao lado de alguém, a vontade, sem precisar de máscaras ou joguinhos, transparente.

Esse vínculo fez renascer o ímpeto da maternidade, barrado apenas pela racionalidade (confesso que mais dele do que minha!). Ambos concluímos a graduação, eu fiz mestrado, só faltava-me um emprego, que veio logo depois do mestrado (na verdade um mês antes da defesa, que correria!!!)

Tudo pronto então??! Não ainda...

A bendita racionalidade volta a carga: onde morar? No nosso apê não cabia mais nada nem ninguém, além disso, minha consciência externa que atende pelo nome de Cristiano lembrou: “espera completar pelo menos um ano na empresa”. E faltava também a pós dele. Assim seguimos para a segunda parte do plano: casa própria!

No entanto, nosso filhote devia estar ansioso, em 13 de julho a notícia: grávida de 6 semanas!!!

Não gosto da expressão “gravidez inesperada”, prefiro dizer “adiantada”! Interrompi meu ciclo menstrual por pelo menos 10 anos e aproximando-se a época de começar a tentar, que seria em 2010, minha gineco aconselhou a fazer os intervalos no anticoncepcional para regularizar as coisas. Além disso, ela procurou me “preparar” para possíveis dificuldades na tentativa. Confesso que resisti um pouco a idéia de parar os comprimidos, detesto menstruar! O que ela estava me propondo eram vários “suplícios” até 2010!!

De certa forma o universo conspirava pelo baby. Viajei para Curitiba em maio e depois Caxias no início de junho, nas duas ocasiões esqueci os comprimidos, e como tava uma verdadeira bagunça optei por esperar a menstruação descer e recomeçar direitinho, com direito as pausas e etc. Apesar da camisinha fazer parte da nossa vida sexual, nesse meio tempo andaram escassas lá em casa, inclusive no dia dos namorados!! Aí tem dó, né?? Eu com aquele homem todo num dia romântico, não deu pra resistir!!

Dessa forma, podemos até dizer que a gravidez não foi intencional, programada, calculada... Sabíamos do risco, mas duas coisas devem ser ditas sobre isso: 1 – segundo a ciência eu poderia/deveria ter dificuldades para engravidar pelo uso contínuo de hormônios e tal; 2 – NOSSO INCONSCIENTE SEMPRE DESEJOU ESSE FILHO!!!

Não sou uma pessoa religiosa na acepção mais rasa do termo, tenho minhas crenças, e uma delas é de que existe sim uma energia superior (nomeie da maneira que quiser) que rege o mundo, e acredito muito que essa energia não é unilateral, que rege o mundo só enviando energia, ela também recebe, e inclusive reflete a intensidade e a vibração que enviamos. Resumindo: nos sempre quisemos com o fundo de nossas almas ter filhos e veio quando essa “energia” achou mais oportuno. Simples e mágico!!!