sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Grávida??!!



Ser mãe sempre foi algo tangível para mim. Mesmo sem ter o perfil “do lar” ou “mulherzinha” sempre me identifiquei com o papel, minha meta desde a adolescência era 6 filhos, uso o verbo no passado porque a maturidade não me enriqueceu financeiramente para tanto....

Há 5 anos conheci o Cris. Momento que me libertou. Nosso namoro “evoluiu” na velocidade exata do amor: muito rápido! Não só porque juntamos os trapinhos rapidamente, mas a identificação de almas foi intensa. Eu me senti pela primeira vez na minha vida completa ao lado de alguém, a vontade, sem precisar de máscaras ou joguinhos, transparente.

Esse vínculo fez renascer o ímpeto da maternidade, barrado apenas pela racionalidade (confesso que mais dele do que minha!). Ambos concluímos a graduação, eu fiz mestrado, só faltava-me um emprego, que veio logo depois do mestrado (na verdade um mês antes da defesa, que correria!!!)

Tudo pronto então??! Não ainda...

A bendita racionalidade volta a carga: onde morar? No nosso apê não cabia mais nada nem ninguém, além disso, minha consciência externa que atende pelo nome de Cristiano lembrou: “espera completar pelo menos um ano na empresa”. E faltava também a pós dele. Assim seguimos para a segunda parte do plano: casa própria!

No entanto, nosso filhote devia estar ansioso, em 13 de julho a notícia: grávida de 6 semanas!!!

Não gosto da expressão “gravidez inesperada”, prefiro dizer “adiantada”! Interrompi meu ciclo menstrual por pelo menos 10 anos e aproximando-se a época de começar a tentar, que seria em 2010, minha gineco aconselhou a fazer os intervalos no anticoncepcional para regularizar as coisas. Além disso, ela procurou me “preparar” para possíveis dificuldades na tentativa. Confesso que resisti um pouco a idéia de parar os comprimidos, detesto menstruar! O que ela estava me propondo eram vários “suplícios” até 2010!!

De certa forma o universo conspirava pelo baby. Viajei para Curitiba em maio e depois Caxias no início de junho, nas duas ocasiões esqueci os comprimidos, e como tava uma verdadeira bagunça optei por esperar a menstruação descer e recomeçar direitinho, com direito as pausas e etc. Apesar da camisinha fazer parte da nossa vida sexual, nesse meio tempo andaram escassas lá em casa, inclusive no dia dos namorados!! Aí tem dó, né?? Eu com aquele homem todo num dia romântico, não deu pra resistir!!

Dessa forma, podemos até dizer que a gravidez não foi intencional, programada, calculada... Sabíamos do risco, mas duas coisas devem ser ditas sobre isso: 1 – segundo a ciência eu poderia/deveria ter dificuldades para engravidar pelo uso contínuo de hormônios e tal; 2 – NOSSO INCONSCIENTE SEMPRE DESEJOU ESSE FILHO!!!

Não sou uma pessoa religiosa na acepção mais rasa do termo, tenho minhas crenças, e uma delas é de que existe sim uma energia superior (nomeie da maneira que quiser) que rege o mundo, e acredito muito que essa energia não é unilateral, que rege o mundo só enviando energia, ela também recebe, e inclusive reflete a intensidade e a vibração que enviamos. Resumindo: nos sempre quisemos com o fundo de nossas almas ter filhos e veio quando essa “energia” achou mais oportuno. Simples e mágico!!!

Nenhum comentário: